Resiliência cibernética: sua empresa está preparada para lidar com incidentes envolvendo os seus dados?

Digimax Criação • mar. 13, 2023

 

 Independentemente de seus segmentos e estágios de maturidade digital, é inegável que cada vez mais as empresas buscam impulsionar o próprio desenvolvimento por meio dos recursos tecnológicos mais variados  . Em uma era de digitalização acelerada, terrenos antes inexplorados trazem à tona novos temas e, junto deles, inúmeros questionamentos e desafios. Afinal, resiliência cibernética é uma tendência realmente necessária? Ou é apenas uma denominação diferente para cibersegurança? Os dados da sua empresa estão realmente protegidos? Continue lendo e entenda mais sobre o assunto.

 

O que é resiliência cibernética?

 

Antes de mais nada, vamos às definições. Por mais que o conceito de resiliência cibernética seja comumente relacionado à prevenção de incidentes de segurança, é importante destacar uma diferença — literalmente — significativa aqui:

 

 

 — "resiliência"  , do latim resilio , quer dizer algo como "saltar para trás" ou "voltar". Enquanto sentido figurado, é a "capacidade de superar, de recuperar de adversidades". Mas é na física que encontramos a definição mais relevante nesse caso: é a "propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer um choque ou deformação" .

 

 

 Ou seja, ao falarmos de resiliência cibernética estamos nos referindo à capacidade das empresas de retomarem suas operações após incidentes  que comprometam seus sistemas ou dados, de “se recuperar após sofrer um choque” . Por isso, antes de qualquer aprofundamento, é relevante diferenciar dois tipos de estratégias. Vamos a elas.

 

Qual a diferença entre segurança cibernética e resiliência cibernética?

De um jeito simples, é possível dizer que estratégias de resiliência cibernética são projetadas para minimizar impactos depois que estratégias de segurança não foram capazes de proteger contra alguma ameaça. Em resumo:

  • Segurança cibernética tem a ver com a capacidade de proteção para evitar ameaças cibernéticas;
  • Resiliência cibernética é a capacidade de mitigar danos — causados a sistemas, processos ou à reputação das empresas — e continuar suas atividades depois que houve algum comprometimento.

Contudo, por mais que assuma que soluções de segurança podem falhar, a estratégia de resiliência não se trata apenas de uma proteção extra. Além de cobrir ameaças adversárias, ela também está relacionada a, por exemplo, erro humano. E o mais importante: a resiliência pode aumentar a eficiência da cibersegurança . Quer saber como? Vamos falar disso a seguir.

Por que a resiliência cibernética é importante?

Além de aprimorar a postura de segurança das empresas, ter uma estratégia de resiliência cibernética é crucial para reduzir o risco de exposição à infraestrutura crítica.

Dentre os benefícios mais específicos de se ter uma estratégia de resiliência cibernética, estão: a capacidade de reduzir janelas de ataque — principalmente em consonância com uma estratégia bem definida de cibersegurança —; estimar e avaliar danos ; fornecer respostas rápidas às ameaças ; e retomar suas operações o quanto antes.

É por isso que é preciso olhar com atenção para planos de resiliência que sejam muito semelhantes a processos de segurança cibernética. São estratégias diferentes, mas que corroboram objetivos parecidos.

Quanto aos benefícios mais amplos da resiliência cibernética, é possível elencar: a mitigação de perdas financeiras ; o aumento da credibilidade em relação aos stakeholders e da confiança de investidores — com a absorção de impactos legais e de reputação; e a vantagem competitiva sobre outras organizações, já que o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento para resiliência cibernética cria valor para atração de clientes .

Como desenvolver uma estratégia de resiliência cibernética?

A pandemia impactou diretamente a segurança de inúmeras empresas. A introdução do formato remoto de trabalho criou oportunidades para ataques de ransomware — um tipo de malware de extorsão que sequestra dados e pode bloqueá-los, com a exigência de um resgate para que o desbloqueio aconteça (pago em criptomoedas, o que dificulta o rastreio do criminoso).

Com desafios como esse surgindo a cada momento, não basta apenas investir em ferramentas e pessoas aptas a combater crimes virtuais. Isso é de extrema importância, mas é preciso ir além, com o desenvolvimento de uma estratégia de resiliência cibernética. O primeiro passo para criar um negócio ciber resiliente tem a ver com a cultura da empresa.

Tudo começa com a criação de uma cultura de segurança cibernética . Disseminar a compreensão de cibersegurança entre funcionários e estimular sua conscientização é essencial para que os colaboradores exerçam práticas mais seguras online, independentemente de seus regimes de trabalho.

Neste ponto, é importante enfatizar que uma cultura de segurança cibernética também diz respeito às parcerias que cada empresa faz . Nutrir relacionamentos com parceiros e prestadores que não possuem uma cultura de cibersegurança pode impactar negativamente ou até mesmo anular seus esforços, ainda mais quando a parceria diz respeito aos seus dados.

Em outras palavras, é aqui que retomamos uma das nossas perguntas iniciais: os dados da sua empresa estão realmente seguros? A resposta dessa questão também se estende a todas as empresas que lidam com os seus dados. Elas tomam os devidos cuidados com os dados da sua empresa?

Seus parceiros estão preparados para lidar com incidentes que envolvam os seus dados?

É muito comum que as empresas contratantes não se atentem às medidas adotadas por parceiros em relação aos seus dados. Apesar disso, priorizar o cuidado com os seus dados deveria ser pré-requisito para firmar qualquer parceria .

Quem oferece soluções de marketing digital, por exemplo, precisa essencialmente se adequar às exigências legislativas vigentes em relação à proteção de dados. Para isso, além de manter uma cultura de cibersegurança, é primordial que qualquer parceiro assim se comprometa com a eficiência de algumas medidas técnicas. A exemplo, é interessante observar se estas são ações que fazem parte da operação das empresas que — de alguma maneira — lidam com seus dados :

 - Avaliação constante da rede interna para identificar falhas de segurança e corrigir vulnerabilidades que possam permitir acesso não autorizado aos dados da sua empresa.

 - Uso de VPN (Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual) para garantir a segurança nos acessos remotos à rede interna.

 - Realização de backup para manter cópias regulares de segurança dos dados da sua empresa armazenados em servidor local.

 - Acordo de confidencialidade com colaboradores para manter o sigilo dos dados da sua empresa por meio de documento jurídico que proteja informações confidenciais.

 - Política de hierarquização de acessos para evitar tanto acessos desnecessários quanto desautorizados aos dados da sua empresa.

 - Política de senhas para reforçar a segurança e evitar ataques cibernéticos.

Além dessas medidas, contar com assessoria jurídica especializada em proteção de dados é um diferencial de extrema relevância — tanto para o seu negócio quanto para empresas parceiras que lidam com seus dados. Sem falar que dar a devida atenção a esses cuidados é um meio de prevenir multas por violação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), por exemplo. No Brasil, a LGPD prevê multas que podem chegar a 2% do seu faturamento líquido.

Como estamos falando de cuidados com dados de parceiros, vale dizer que essas são ações que fazem parte da rotina de operações da Digimax AdTech. Fazer o possível para proteger as informações de quem está conosco é uma das nossas maiores prioridades.

Aliás, se você se preocupa com a segurança dos dados da sua empresa e está buscando soluções no digital, saiba que a parceria certa é essencial para conquistar resultados reais. Vamos fazer isso acontecer juntos?

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